Ex-aluno de Engenharia Eletrônica conta sobre suas experiências durante e após a graduação

“Tudo que uma pessoa precisa é uma combinação de competência, conhecer
muitas pessoas e sorte” – Crespim, João


Talvez possamos começar do começo, quando entrei na Universidade
Tecnológica Federal do Paraná. Minha história com a UTFPR campus Curitiba
começa após um semestre de engenharia eletrônica no campus PG,
atualmente ela virou elétrica até onde me consta, e dar entrada no processo de
convalidação de disciplinas. O coordenador de curso na época era o Professor
Hilton que me garantiu a equivalência de todas as minhas disciplinas com
exceção a de programação 1, a qual ele ministrava.


Como eu estava cursando apenas uma disciplina tinha bastante tempo livre, eu
queria aproveitar tudo o que a universidade podia oferecer e por isso fui atrás
de atividades extras, nesse período entrei numa empresa júnior, no PETEE, e
comecei a desenvolver projetos com o professor Hilton.


O objetivo desse projeto era criar um modelo de pesquisa do discente pelo
docente o qual pudesse trazer mais informações sobre como estava a
performance do curso e por causa dele comecei a passar a maior parte das
minhas tardes dentro do DAELN, entretanto, infelizmente por uma grande
infelicidade esse trabalho foi prematuramente interrompido.


Como eu passava minhas tardes no departamento conheci a maioria dos
professores e por conta disso descobri que tinha uma vaga de estágio interna
do departamento e me tornei estagiário do DAELN.


Meu trabalho como estagiário era fazer a manutenção dos PCs Linux do
DAELN e manter o ambiente que o professor Vagner usava neles.


Entretanto em 2016 eu tive uma hérnia de disco e precisei operar, por conta
disso eu acabei perdendo todas as disciplinas de um semestre com exceção de
eletrônica digital que na época era ministrada pelo professor Rubão.


Depois de me recuperar da operação, como o professor Vagner fazia parte da
COTED-CT também, comecei a ajudar a montagem e fazer manutenção dos
equipamentos da radioweb e por conta disso comecei a gravar um podcast
com um amigo meu.


Em paralelo ao estágio eu estava desenvolvendo pesquisas na área de
biomédica junto ao professor Bertoldo, durante esse período eu ajudei o
departamento a executar o CBEB em Foz do Iguaçu.
Ao final do meu estágio no departamento eu fui indicado por um amigo de
curso para uma vaga na CITS, nessa empresa eu aprendi muito sobre testes
de software, sistemas e manutenção de ambientes.


Entretanto, eu sempre tive o sonho e o desejo de viver fora do Brasil, foi
quando meu amigo Professor Copetti me falou sobre o processo seletivo para
trabalhar na ZF Friedrichshafen AG. Eu apliquei, fiz a entrevista com o Mauro,
meu atual chefe, e passei. No começo do ano de 2019 eu e mais alguns
estudantes estávamos estagiando na Alemanha, vivendo meu sonho.


Ao final do estágio eu estava com contrato assinado para começar 2020, ou seja eu precisava voltar para o Brasil, cursar o último semestre, me formar e voltar para a Alemanha, entretanto no caminho havia uma pedra e essa pedra era Linhas de transmissão e antenas, a matéria mais difícil do curso. Mas para alguém quando tem um objetivo e um sonho nada o abala, sendo assim estudei, estudei muito, estudei como se não houvesse amanhã e venci esse obstáculo.


Para me formar a tempo ainda contei com a ajuda e o apoio de vários amigos que fiz durante minha jornada, Professor Vida, sem ele não teria conseguido colar grau em tempo de começar a trabalhar, Professor Bertoldo, Professor Copetti e Professor Rubao que me apoiaram durante o meu TCC e tantos outros que me ajudaram nessa caminhada.


Um mês após começar a trabalhar na ZF as fronteiras fecharam e foi emitido restrição de viajem para a Alemanha.


Deixo minha homenagem o Professor Hilton, Professor Leitão e ao Professor Hugo que infelizmente nos foram levados durante minha caminhada na UTFPR.


Atualmente, eu trabalho na ZF Friedrichshafen AG, e resido em
Friedrichshafen.